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SC tem mais de 100 cidades infestadas e 9,5 focos de Aedes aegypti; veja quais são:

Santa Catarina registra hoje 9.658 focos do mosquito Aedes aegypti em 177 municípios e, entre todos os locais, 118 cidades são consideradas infestadas pelo inseto. O número de lugares infestados entre os dias 2 de janeiro e 12 de fevereiro de 2022 é 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive).  O mosquito Aedes aegypti é principal vetor de doenças como a dengue, febre de chikungunya e zika vírus e, neste ano, Santa Catarina já teve notificações relacionadas às três. 

Até o último dia 12 de fevereiro, 1.335 casos de dengue foram notificados no Estado e desse total, 92 foram confirmados, 743 foram descartados por terem resultado negativo para a doença, e 500 estão sendo investigados pelos municípios. Segundo a Dive, dos mais de 90 casos de dengue confirmados, 62 são autóctones, ou seja, tiveram transmissão em Santa Catarina. 

No caso da febre chikungunya, 42 casos foram notificados desde o início do ano e 21 foram descartados, mas 21 continuam em investigação. Tratando-se do Zika vírus, houve 13 notificações da doença no Estado e, de acordo com a Secretaria de Saúde, seis foram descartados e os outros sete ainda são considerados suspeitos. 

A maioria dos municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti está localizada na região Oeste, mas, a cidade que mais registra focos do mosquito é Joinville, que tem 1.603 locais com concentração do inseto. 

Cidades infestadas pelo aedes
Dados são organizados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica(Foto: Dive, Divulgação)

Mobilização para recolhimento de pneus

Para tentar diminuir a proliferação dos mosquitos, a Dive e o Instituto de Meio Ambiente abriram inscrição para que as cidades participem da semana de mobilização para recolhimento de pneus. A ideia é eliminar possíveis criadouros dos insetos. 

— Sabemos que os pneus são potenciais criadouros para o mosquito e dar o destino correto a esse material ajuda também na preservação do meio ambiente — diz Ivânia Folster, gerente de zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC).

Fonte: NSC




23/02/2022 – Verde Vale FM

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